O "depois"

Depois de uma reunião, que nada teve a ver com o que imaginei (foi melhor, pois não se lavou roupa suja...), as coisas aparentar estar numa calma aprazível... já nada é como era, nem podia, mas está tudo calmo... ontem deixei a minha chofe-política falar, conduziu a reunião de uma forma segura, contornou certos assuntos, que dariam em lavagens, e tal... aprendi! Aprendi mas não sou política e nem tenho perfil...
Após os "pontos nos is" da chefe, e terminada a reunião, pedi para continuar mas agora só entre duas colegas e, claro, com a continuação da presença da chefe-política... as colegas em questão é a M., de ignorante, e uma colega "gente-boa"! Tentei que esclarecessem o diferendo que tiveram, e que vá lá... fizessem as pazes! Assim foi e no fim terminou com as 4 de lágrima no olho...
Mas isto tudo em relação a elas... pois comigo acho que a "coisa" ainda não está pacífica... mas em relação a isso, já não me ralo! Vou levar a água política ao moinho respectivo e ponto final, afinal são eles que mandam e eu, dentro do que achar minimamente razoável, executo, quer as coelgas gostem, ou não... manterei sempre a minha opinião mas, se for contrária às outras, paciência, são eles que mandam!
Agora resta-me aguardar a próxima luta, pois sei que, por enquanto, estou num complicado campo de batalha, ou "poço de complicações", como diz um dos 2 homens que aqui trabalham... não vou dar mais espaço para que elas, colegas, se chateiem umas com as outras, e se for comigo, aguentem-se! Que eu faço o mesmo, aguento-me com um enorme sorriso forçado, o qual já estou habituada a utilizar...
Termina, assim, um longo período de confusões da treta, agora numa trégua momentânea... até ver... mas atitudes foram tomadas e palavras proferidas, e isso é absolutamente irreversível...

Karma (?)

Será que existe realmente o "karma"? Ou será que é mais uma invenção do Homem, como a existência de um "Deus"?
Sempre disse com convicção, que acreditava mais no karma do que num pressuposto "Deus"... mas confesso que agora, neste momento, já não me faz qualquer sentido... nem a existencia de um, nem a do outro, ou "Outro"...
Porque raios é que as tais energias negativas se voltam a dobrar para quem as envia?? Qual é o motivo?? Que forma impulsionadora é que provoca essa troca de energias? E que energias são essas?? O que é isso de energia positiva e negativa, que nós, seres vivos vulgo "humanos", conseguimos emanar e provocar estragos nuns e noutros? Que raio de fundamentação lógica existe para argumentar este váivem de energias?? Qué isto??
Começo a colocar demasiadas coisas em causa, o que não é nada bom auguro... nada mesmo... se tudo aquilo que me rodeia começa a cair em descrédito... em que é que me resta acreditar? E volto à questão de sempre... qual o meu propósito? Porque é que existimos?? O que fazemos aqui??

Nunca pensei que aos 31 anos voltasse a questionar a minha existência... pensei que depois de termos filhos, emprego e casa, pensei que isto acabasse... pensei que nos transformavamos naturalmente em pessoas seguras e cheias de certezas... comecei tarde a desconfiar que era capaz de não ser bem assim... quando me apercebi que existiam adultos, para além da minha mãe, e que esses adultos, ao contrário dela, não tinham as certezas e a segurança que esta demonstrava... a minha mãe foi um bom exemplo, mas emitiu-me uma segurança que eu nunca consegui ter e que sempre provocou em mim uma espécie de conflito interno, de um lado a tentativa de aparentar ser dona e senhora de toda a certeza do mundo e, no fundo, conseguir acreditar nisso, por outro lado, sentia uma fragilidade gigantesca, uma fragilidade que era protegida pela segurança da minha mãe, daí que eu sinta que toda a minha vida foi dentro de uma cúpula de vidro, na qual eu era quase que intocável e nada de mal me atingia, pois a minha mãe "tratava" do assunto...
Agora parece que a redoma quebrou e que toda a protecção que eu tinha sumiu e estou por minha própria conta e risco... e hoje vejo o mal que a protecção, inocente, maternal, da minha mãe me fez... não me sei defender, tenho dificuldades em enfrentar pessoas e situações e sinto uma enorme necessidade de agradar tudo e todos, para que tudo corra bem e possamos viver num mundo edílico em que todos damos as mãos e saltitamos alegremente... :\

Pois... e outra característica minha... culpar, em algum ponto, a minha mãe... para ser totalmente franca, a genética também condiciona esta minha estranha maneira de ser... não sou como os meus pais, sou como o meu avô paterno, ou pelo menos sou como me dizem que ele era, já que o conheci muito pouco... e aqui também existem problemas... o facto de eu ser parecida com ele e não ter convivido com ele, causa-me frustração, pois tenho a certeza de que se o percebesse, me entenderia muito melhor... a eterna busca do "eu"...

Não sei se o karma existe ou não, tal como não ei se existe um "Deus"... sei que me sinto frágil, descrente em tudo o que alguma vez me permiti acreditar... sei que tenho de saber defender-me, sei que é uma luta minha e que tenho de vencer! Sei que estou sozinha, que tenho 31 anos e que devia saber fazer certas coisas que nunca me foi permitido, especialmente, saber defender-me... sei que tenho de deixar de querer agradar aos outros e passar à atitudo inversa e, simultaneamente, tenho de virar-me para mim mesma... reconstruir-me... passar à idade adulta!

Neste momento estou muito em baixo de forma, quase sem forças, não sei se me safo sozinha ou se vou precisar de ajuda profissional... vou ver, para já, no que vai dar uma certa reunião esta tarde, depois vou ver as consequências da dita e logo vejo o que fazer depois...

Estou triste e quase a baixar as armas...

"Bom dia"

Agora, quando entro no meu local de trabalho, digo um valente "bom dia", para ser ouvido por todos, mas ninguém me responde de volta... :\
Acham que eu tenho de correr "capelinhas" para fazer as saudações diárias... CABE NA CABEÇA DE ALGUÉM??
Claro que não... é mesmo só mais uma forma de criar mau ambiente e de me rotular como qualquer coisa negativa... F***-** !

Emoções

A falar com a minha chefe, escorreram-me as lágrimas pela enésima vez... lágrimas silenciosas, pelo colega que hoje, apresentou o seu último trabalho, com tanto valor para os meus conterrâneos... e recompensado com um 2º contrato não renovado, apenas "porque não"... não fui ao lançamento por ter medo de não me controlar... mas ele merecia que tivessemos ido todos os que com ele trabalhavam e merecia uma ovação de pé...
Até sempre colega, nunca irás "invadir" nada, como ontem disseste, serás sempre tão bem vindo como ontem, anteontem e à 1 mês atrás...

Isto de andar com as emoções à flor da pele é tramado, quanquel coisa me faz chorar... estou mais chorona que nunca... PORRA!

Blind Zero - Can't Hold You Down (live)

Hoje tudo isto me parece tão estúpido... estou com tantos outros problemas que este promenor me parece soberbamente ridículo... desculpem a superficialidade...

É esta a minha obsessão... que dá comigo em maluquinha... mas que me alimenta os sonhos mais preversos... ! Sinto-me tão adolescente e, ao mesmo tempo, tão ridícula... sou casada e mãe de filhos, mas com um espírito ainda com 18, 20 anos, que se deixa deslumbrar pela voz e pela pessoa... já tive o prazer de estabelecer um diálogo, minímo, de fã para ídolo... pedi-lhe lume, apesar de ter um isqueiro no bolso... mas nessa altura estava na idade certa, tinha uns 20 anos. Agora, 11 anos depois, a emoção continua, a obsessão vai-se alimentanto de músicas, imagens, palavras e sons...
Sempre tive um problema em me comportar de acordo com aquilo que é estabelecido pela sociedade, em conformidade com a minha idade... sempre me fez confusão, apesar de hoje compreender, dizerem que, apesar de ter uns 6, 7 ou 8 anos, eu era muito infantil, sempre achei que uma criança tinha de ser infantil... hoje vejo isso de outra forma, acho que significa que cresci um bocadinho... mas noutros aspectos, mantenho atitudes, comportamentos e às vezes piadas um bocado mais infantis, ou juvenis, demais... pelo menos de acordo com o que a sociedade "impõe" a uma pessoa de 31 anos...
Já tive mais "problemas" com esta afirmação do que actualmente... começo a borrifar-me para o assunto, quem gosta, gosta, quem não gosta, vá andando. Mas a minha necessidade constante de agradar os outros (necessidade que se torna num peso muito grande em cima de mim), faz com que me retraia, me cale, me anule em determinados contextos... porque sei que, se abrir a boca, em algum momento estrago tudo, digo uma piada qualquer descabida e que toda a imagem que tinham de mim, cai no rídiculo ou na desaprovação...
E depois tenho estas coisas, estas obsessões ainda dos tempos de adolescente... nomeadamente esta que já existe antes mesmo de conhecer o meu marido... esta obsessão tem 16 anos de idade... desde o primeiro momento em que ouvi e vi "Big brother", do Trigger.
Acho que actualmente sou mais infantil que a minha sobrinha de 17 anos... ou, na melhor das hipóteses, estaremos no mesmo nível...
Será que aos 60 anos vou continuar a alimentar a minha obsessão? Será que irei manter-me infantil para o resto da vida? Será que posso tirar partido disso?
E vou ouvir e ver a música mais uma vez, para ver se fico maluquinha de todo...

Extremos

Desde ontem que ando num extremo... por um lado, extremo cansaço físico... poucas horas dormidas muitas horas a trabalhar... por outro lado, estou triste por hoje ser o último dia de um dos colegas "dispensados", aquele com quem eu mais lidava... já o vi e não me contive... fugi para a wc... por fim, ou apanhei um vírus, ou qualquer coisa que comi fez-me mal e ando cheia de dores de estômago...
Esta vai ser a 3ª noite consecutiva que trabalho... além de às 9h da manhã iniciar o meu trabalho habitual... tenho chegado a casa pelas 00h30,  na noite passada não dormi nada bem porque o cão do vizinho só gania... esta noite dormi mal porque passei o tempo todo a rever o dia passado e a sonhar com o trabalho que tivemos de desenvolver... Tenho direito a uns dias por conta destas horas, mas não sei se aguento até dia 30... dia da nossa última actividade...

Ando tão cansada, desmoralizada e triste... nunca me vi assim tão embaixo de forma... preciso de umas mini-férias... e se possível a dormir, para recuperar a energia que se esgotou... preciso de lavar a alma, de me alegrar com qualquer coisa... preciso de ter ânimo para fazer mais uma reunião e colocar mais uns pontos nos "i"s... preciso de dar umas ordens através das quais me vou afirmar... preciso é de ter energia e ânimo para o fazer, pois estou tão sensível que assim que vi o colega que se vai, fiquei cheia de lágrimas a querer explodir, literalmente, dos meus olhos... ainda me consegui controlar, não abordando o assunto, só que foi inevitável... e um "adeus, vemo-nos amanhã!" foi o suficiente... amanhã a nossa entidade empregadora vai lançar um livro de autoria desse colega... tenho convite, mas não vou... não seria capaz de me controlar, se bem que me apetecia ir, levantar-me e aplaudi-lo de pé...
Chego a uma conclusão básica: fui talhada para trabalhar, dou mesmo o litro, mas não fui talhada para enfrentar os problemas das relações inter-pessoais, quer seja a nível pessoal, profissional ou quando ambos se juntam...
Sou fraca, muito fraca e tudo aquilo que considero positivo em mim, só serve para me mandar ainda mais abaixo, pois não ganho nada em ser "boa"... pelo contrário... e isto não seria problemático se eu não fosse genuinamente como sou...

E estou tão farta de escrever sobre a minha fase negativa... quando é que isto pára????

A crescer

Desde a semana passada que sinto que cresci alguns anos... dos meus 31, passei para uns 40 e tal, com alguma maturidade qb...
Vejo determinadas coisas de uma nova prespectiva, mas ao mesmo tempo anto mais triste... mal ponho um pé no trabalho, toda a minha jovialidade (que transborda), toda a minha energia desaparece, como se um vendo vindo sei lá de onde, o levasse de rajada... Fico cheia de inércia, a bocejar e com um sabor estranho na boca...
... há uma coisa que ainda não contei... voltei, momentaneamente, a fumar... meio às escondidas, como sempre... sei que é uma fase, mas num mês já lá vão 3 maços de marlboro... sinto que preciso desde pequeno prazer... como se a comida e o chocolate não me chegassem para compensar uma falta qualquer do meu organismo... agora redescobri o fumo, o tabaco e que bem que me sabe...
Mas sei que vou dar a volta por cima e sei que vou superar toda esta inércia que me deita ao chão... sei que tenho um trunfo, ou um poder, como queiram... sei abalar a confiança de uma certa pessoa... não sei como isso me poderá ajudar, mas tenho de confiar cegamente nas minhas percepções, sempre bastante aguçadas... só não as sei "ler"... é nisto que me vou centrar nos próximos tempos... vou aprender a ser lider e, ao mesmo tempo, vou trabalhar o trunfo, ou poder, que sei que tenho... será fulcral, atacar a insegurança, mascarada de confiança...

Por outro lado, tenho, definitivamente, de tomar qualquer coisa para me irrigar o cérebro... tenho a cabeça em água, ou os neurónios estão de férias...

Batatas

Apetece-me batatas fritas... e vim aqui mandar um mail de trabalho e não me apetece fazê-lo... não merecem o nosso esforço...
E agora apetece-me batatas fritas!

Continuamos com as coisas más...

Eis que, de súbito, qual balde de água fria, devido a cortes orçamentais, alguns contratos não vão ser renovados... felizmente que o meu contrato é daqueles que, antigamente, pertenciam ao quadro, agora "mapa de pessoal"... não faço parte dos que correm riscos... uff!
Mas pessoas com quem me dou muito bem fazem parte daqueles que vão ser "dispensados"... tinha já projectos com uma das pessoas, do sector cultural, tal como eu...
Estou abalada, de rastos mesmo... se já estava "em baixo", agora estou, definitivamente, na horizontal...
Por cá, pelo meu trabalho local, tudo na "paz"... na paz aparente... a I., de ignorante, anda de trombas mas fala, mal encarada, a toda a gente. A M., de mula, anda feliz... pudera, "delegou" a maldade e as queixas para outra, consegue destabilizar uma equipa de 8 pessoas... está no céu!

E eu estou lixada, triste, desiludida e desmotivada...

Merdas que não interessam a ninguém

*aviso que este post não tem interesse, é um desabafo de alguém que se deixa abalar com merdas que não interessam a ninguém, a não ser a si própria*




A vida... a vida, a minha vida, até corre bem... comprei casa, tenho um marido que, ao contrário das expectativas, ajuda imenso em casa, tenho dois filhos com saúde, sem nada de grave pois um tem asma alérgic o outro eczema atópico, mas no fundo não é nada de grave outras coisas seriam piores... tenho emprego, um ordenado relativamente bonzinho a cada dia 25, o marido vai trabalhando e também vai ajudando a pagar as contas, em 7 meses emagreci 14 quilos, fiz franja, há ainda quem não me reconheça, estou à frente de uma instituição pública de cariz cultural, enfim, tudo bem!



Aparentemente... superficialmente... pois, e principalmente no que diz respeito ao trabalho, a coisa vai mal, muito mal, e com tendência a piorar...

... hoje passei-me! Levantei demasiado a voz, chorei, desesperei, fiquei angustiada, nervosa demais...

Não sei lidar com certas e determinadas pessoas, que se acham sei lá o quê!



Este tema já é recorrente em quase tudo o que escrevo, é pá, mas é aqui que desabafo, não me leiam se quiserem, ok, escrevo para mim, desta vez não é para vocês (mas lá bem no fundinho das minhas entranhas, procuro apoio moral, ok?)...



Estou cansada de lidar com certos problemas que surgem vindos de duas colegas... uma, completamente ignorante é influenciada pela personificação do mal... uma, a ignirante, tratêmo-la por I., de ignorante, tem a mania de ser a "mais antiga"... reforma-te filha!!!!! A outra, desigada doravante por M. de "mula", é a malícia em pessoa, arranja problemas onde quer que passe e desde 2005 que é um problema grave que tenho... de acordo com o estorial da M., de "mula", tudo o que de "estranho" acontece, vem dela... desde cabos cortados, material que lhe é entregue e que desaparece... enfim, tudo o que possam imaginar... a outra, a I., de ignorante, como tem um enorme complexo de inferioridade, e que desde a minha "queda" de pára-quedas se deu, em 2003, tem-se sentido melindrada com a minha presença, coisa que até 2008 eu conseguia + ou - controlar... só que... só que, estive 5 meses de licença de maternidade e cometi um erro crasso... enviei, por email, uma "ordem", não o sendo, quase um pedido, porque eu sou assim, não dou ordens, faço pedidos! Bem, esse pedido, ou ordem, como queiram, foi dirigido a uma pessoa cuja posição hierárquica se situava abaixo de todas as 4 pessoas que compunham a nossa equipa... tipo... tinhamos uma relação de amizade e nunca podia prever que acontecesse o que aconteceu... A I., de ignorante, passou-se e, alimentada pela M., de mula, virou-se contra mim e contra a outra a quem enviei o bendito email...  A partir desse dia e apesar de me ter ido desculpar, nada voltou a ser o que era... A M., de mula, calculista, aproveitou-se do complexo de inferioridade vulnerável da I., de ignorante, e até hoje tem alimentado todos os sentimentos negativos que ela tem sob mim e sob todas as que nos rodeiam na actual equipa, sendo que eu sou o principal alvo, alternando, de vez em quando, com a colega que em 2008 enviei o tal email...
Hoje cheguei a um novo limite...

Tenho sido confrontada com a big boss, a n.º2 do executivo, para assumir a liderança da equipa! Considero que, aos poucos, tenho conseguido fazê-lo... apesar de não estar na minha natureza, admito. O problema é o despeito, a falta de respeito, a estupidez e a ignrancia pela qual a I, de ignorante, e a M., de mula, vivem, ou se alientam... os novos membros da equipa respeitam-me como líder, apesar de já terem percebido que funcion melhor como elemento do que líder. Mas aquelas duas, a I. de ignorante e a M. de mula, são umas provocadoras, umas nojentas de merda que só arranjam problemas atrás de problemas, acabando por envolver quem não tem nada a ver com o assunto... e custa-me ter de andar a mexer na estrutura da equipa só porque como estamos não resulta, porque tenho de separar a I, de ignorante, e a M., de mula, tipo crianças da escola primária!

Hoje passei-me quando ao regressar da wc, deparo com um bate boca à porta da minha sala, entre a I., de ignorante, e a colega a quem mandei o email em 2008... passei-me! Já estava meio afectada com outra conversa e passei-me de vez! Comecei a tremer e levantei a voz, chegando a quase gritar com ela! Noutra sala, outra colega chamava-me e mandava-me calar... mas não deu... tentei controlar-me, mas não dui capaz, porra, aguento muito mas tenho um limite...
Depois chorei, chorei, chorei,passei a manhã fechada a chorar, e todo o dia com uma lágrima a querer saltar a qualquer momento... sou assim, chorona... é uma fraqueza que tenho de controlar...

Depois foi a dúvida... falar ou não com a big boss... que já está farta dos meus e dos nossos problemas, sempre provocados pelas mesmas duas pessoas... delega em mim toda a responsabilidade de resolver todas estas merdas... mas é difícil... está a dar-me poder e percebo qual o objectivo dela, é quase uma lição que estou a ter, entendo isso desta forma... e no fundo, estou grata, pois seu que estou a ter um nível de experiência muito alto, só não sei se vou conseguir corresponder Às expectativas... e também não sei se estou a encarar tudo isto de ânimo leve, no sentido de "compreender" a atitude a big boss... será que devia deixar de ser tão compreensiva e grata e passar-me dos carretos totalmente? Juro que não sei, apenas vejo o que sinto e é isto mesmo: ela está a dar-me poder para me impôr perante esta gentinha reles...

Hoje foi o limite e sinto que nunca mais terei qualquer tipo de consideração por aquelas duas aminhas, sendo que uma delas, a da M., de mula, há-de pagar por todo o mal que me fez a mim e a todos os colegas com quem já trabalhou, e acreditem que foram muitos... Nunca mais vou ter receio de ferir susceptibilidades, nunca mais vou ter medo de dar uma ordem... vai doer, vai doer muito, mas não me venham com merdas, estas pessoas não merecem absolutamente nada!! Nadinha, zero!

Sei que me estou a expôr aqui demasiado... imagino as consequências desta exposição, mas paciência... pior não posso ficar...  tenho é de dar a volta por cima, mandar mais e fazer menos, como manda a minha superior hierárquica! Tenho de raciocinar mais, e executar mens, tenho de me impôr nem que para já seja só através de ordens frias e sem sorrisos!

Estou muito em baixo de forma... o ambiente está terrível e sei que ainda não acabaram as confusões.... enquanto a M., de mula, andar por lá, há-de ser sempre assim... e mesmo que a I., de ignorante, se reforme, a M., de mula, pode arranjar outra aliada cega...

Merda para os problemas do trabalho!!!!!!! E pensar que tudo podia andar sob rodas...

Uff...

... estou cansada... do trabalho, da casa, dos miúdos, do marido, do cão, do gato, do piriquito... (estes três últimos, não tenho...)

Tenho de começar a tomar algo para o cérebro, algo que me faça lembrar das coisas, das resoluções, dos promenores, algo que me faça assentar e acalmar (como diz a minha chefa)...

E depois ponho-me a ouvir música, daquela que eu não devia ouvir porque faz mal ao meu cérebro (à imaginação, mais concretamente...), que já por si anda malzinho...

Precisava de ter tempo para assentar, de me sentar à secretária e pôr tudo em ordem...

Sonhos

É normal que ande a sonhar com uma pessoa que não conheço, só de vista (tv)?? Tipo, no sonho, eramos GRANDES amigos... e nessa amizade havia uma intenção de minha parte, em conhecer outra pessoa que também não conheço, só de vista (tv)??

Acho que estou MESMO a ficar louca... e quando me apercebi disso, esta manhã no wc, percebi que estou cada vez pior...

... não devo ser normal...

Mudanças

Após pensar muito, resolvi a situação no trabalho, trabalhinho... todos mudaram de posto, uns contentes (até quando) outros descontentes (até percebrem que estão melhores...)! Acima de tudo, o clima aliviou e os supra-sumos estão contentes e deverão parar de me chatear com perguntas e comentários...

uns já me tratam por "filha" e já me olham de forma diferente... outros, nem por isso... mas quem está descontente (e falo especificamente para SI) vai perceber rapidamente, ou melhor, devia perceber rapidamente que tudo se irá compôr da forma mais perfeita e harmoniosa possível, sem que ninguém seja indevidamente acusado disto ou daquilo...

Vamos ver até quando a situação se irá manter na "paz do Senhor"...

Tirem-me daqui!!

Muitos factores estão, neste momento, a contribuír para o meu desejo de fuga... mas a fuga não resolve qualquer tipo de problema...

A reunião correu... bem? Nem sei... disse o que me ia na alma e partiu-se para um atirar de bocas que meteu nojo... inclusivamente eu, que nem sou de bocas, atirei algumas... isto está descontrolado e hoje vou pôr um ponto final nesta merda toda!

Por outro lado, uma amiga está doente... ainda não sei os resultados do exame, mas sei que neste momento deve estar a sentir-se insignificante e eu não a posso ajudar...

Em casa estou a passar-me outra vez com o esposi, por causa das tretas de constipações dos miúdos... ele consegue dizer, quase explicitamente, que sou irresponsável e, pior, negligente...!! E di-lo à frente de seja quem for... Ele é assim, quando as coisas correm bem, tudo ok, mas se um puto espirra, é o fim do mundo... Fui ao médico com o mais novo e só porque ele disse que o maxilase não faz nada, fez uma tempestade! Quer uma segunda opinião... e o miúdo está a antibiótico porque tem duas otites e uma garganta inflamada... tipo...

Sinto-me, mais uma vez, minuscula e absolutamente impotente...

Trabalhando, depois da Páscoa

Cada vez é mais difícil regressar ao trabalho depois de uma "espécie" de mini férias... ao descer a escada, ouço risos e gargalhadas (algo histéricas), digo "bom dia" e, após uma resposta enjoada (quiçá enojada), silêncio e algum cochicho... Para estas pessoas (duas...) todos os que aqui entram deviam vir fazer-lhes vénias (ou continência, sei lá), dar pinotes e gargalhadas... não percebem que cada um tem a sua vida e que estamos tão afastados, neste momento, que... sei lá, quanto menos aproximação, melhor...

As linhas acima estão rasuradas pois ao escrevê-las, apercebi-me do que se passava e poder-se-ia levantar uma questão:
"então, se é assim, porque não o faço?? Não sou a chefe cá do sítio?? Não devo prezar o bem estar ambiental??"
resposta: NÃO!
A partir do momento em que me f**** nas costas, NÃO!

Dentro de momentos vou chamar estas duas, e o resto, para a marcação das férias... momento sempre tenso e gerador de alguma controvérsia... ou não. Depois vou dizer umas coisas que ensaiei ao espelho... Espero não pôr os pés pelas mãos e não fazer o que faço sempre - não ser honesta nem comigo nem, com elas...
Tenho de, sem revelar aquilo que sei, dizer-lhes abertamente que não estou a gostar e que não à "nexexidade" de nos andarmos a tramar uns aos outros (se bem que unilateralmente...), tenho de ser honesta, honesta, honesta, honesta... não me posso deixar intimidar pelo respeito que sinto por estas pessoas, que não me respeitam, nem como pessoa nem como chefe... é aqui que as coisas têm de mudar... vão ter de re-aprender a respeitar-me, nem que seja através do meu (inexistente) autoritarismo! Mas é difícil, especialmente quando se trata de pessoas que não têm qualquer noção de escrúpulos ou respeito pelo próximo... apenas vêm alvos a abater e pessoas para se trepar por cima...
Por cima, tão depressa estão comigo como com elas... o que torna as coisas muito complicadas... pelo menos para mim... talvez nesse ponto também tenha de mudar, tenha de fazer com que me olhem como "gente grande" e não me perguntem a idade (31) e digam "Ainda és novinha"... não, não sou novinha! Tenho 2 filhos e tenho 31 anos! Sou adulta tal como todos os outros, tenho de assumir e ser assumida como tal!

Vamos ver como vai correr... imagino que irei causar umas grandes confusões... ditos e mexericos, "diz-que-disse", etc, sei que vão colocar palavras na minha boca que nunca disse, ou pelo menos não com a intenção que irão fazer passar... Vou enfrentar o(s) touro(s) (ou será vacas??) pelos cornos e logo se vê como vai ser o feedback :)