segunda-feira, 6 de maio de 2013

Apetecia-me...

... emigrar
... criar um projeto de raiz
... libertar-me da consciência material
... criar tempo (e paciência) para fazer uma horta em casa
... deixar de pensar tanto
... andar de bicicleta
... caminhar
... acordar de manhã numa tenda de campismo
... tomar um banho numa cascata
... ter liberdade.

E pensar que, tirando o primeiro "apetecimento", está tudo tão na minha mão...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Mais uma morte

Esta passagem de ano vai ficar na História da minha vida (e não só).
Termino o ano com uma morte e inicio o ano com um funeral... O meu tio materno! O único irmão da minha mãe. O tio que eu fui procurar ao emprego para conhecer. O pai do meu primo direito, que sempre viajou na minha imaginação, desde a infância até à adolescência e idade adulta. O irmão com que a minha mãe esteve de costas voltadas durante 30 anos e que há uns 5 recuperou e retomou contacto. 
67 anos e um AVC fulminante. Mais uma vez, um AVC fulminante.

Conheci o meu primo, 6 anos mais velho que eu, pelas piores razões: o funeral do pai. Tenho pena que ele, ao contrário de mim, nunca me tenha procurado... nunca sentiu a falta da prima, tinha outros primos. Eu senti a falta dele, sempre fui sozinha na minha infância. Infelizmente foi a morte do pai que nos juntou. Infelizmente foi depois da missa de 7º dia que juntou os nossos filhos. 3 dele e 2 meus.

Ficou a "promessa" de um reencontro, noutras condições, noutra altura. E espero que sim, que venha a acontecer.

No funeral chorei. Não pelo meu tio, com quem pouco convivi, mas pela minha tia, pelo meu primo, pelos filhos do meu primo e, principalmente, pela minha mãe. Foi triste, injusto e cruel, como todas as mortes são... 

A vida dá 1001 voltas e não vale a pena perder tempos infinitos com coisas pequenas. Há que viver, aproveitar, tirar partido e gozar!
Sejam felizes!