terça-feira, 5 de junho de 2012

Fractais

Acho os fractais fascinantes!

E por vezes sinto-me num fractal que se divide e subdivide e se multiplica em milhares de formas semelhantes. Por vezes existem outros fractais se me misturam e que, de alguma forma, contribuem para que o meu fractal se volte a dividir, mas fugindo à semelhança inicial, aproximando-se de uma outra forma, mais perfeita, mais concreta, mais consciente daquilo que é... ou que tenta ser.

Faz sentido? Talvez só para mim...

Mas por vezes existem outros fractais que chocam com o meu (ou meus, se o considerarmos como dividido em muitos mais fractais) e provocam o caos... o efeito borboleta dentro do meu mundo de fractais. O pequeno choque ali, do lado esquerdo, vai provocar um dilúvio, uma tempestade ou um tornado do lado direito, e os meus fractais, na sua essência, passam a alterar a sua forma e a estilhaçar-se em fractais ainda mais pequenos. Mas esses acabam por se perder no infinito, no universo, no tempo, na memória. As alterações ao conteúdo original? Só eu as conheço, mas não conheço as consequências e é aqui que reside o desconhecido!

O meu desconhecido, a minha essência! Continuo sem saber quem sou e os fractais alheios continuam a colidir com os meus! Uns não fazem mossa, outros provocam tudo o que já referi acima!

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